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Angústia

  • Foto do escritor: Ana Starling
    Ana Starling
  • 1 de nov. de 2024
  • 1 min de leitura

A angústia é uma sensação que todos nós conhecemos, mas já parou para pensar no que realmente a causa? No que ela significa? Eu te convido a refletir sobre a angústia de uma maneira nova, entendendo-a não apenas como algo que surge de dentro de nós, mas como uma emoção que também é moldada pelas expectativas, normas e valores da sociedade em que vivemos.


Muitas vezes, sentimos angústia porque acreditamos que precisamos ser de determinada forma ou alcançar certos padrões para sermos aceitos e valorizados. Podemos sentir um aperto no peito ao pensar que não estamos “à altura”, que não temos o emprego ideal, o corpo “perfeito” ou o estilo de vida “correto”. Mas de onde vêm essas exigências? Será que elas são nossas, ou foram construídas a partir de mensagens que recebemos de nosso entorno?


Em grande parte, as emoções são construídas nas relações e na cultura em que estamos inseridos. A angústia, assim, não é apenas algo interno, mas um reflexo das expectativas sociais que carregamos. Ao pensar dessa forma, podemos nos perguntar: “Será que essa angústia é realmente minha? Ou estou me sentindo assim porque estou tentando seguir padrões que não escolhi?”


Vamos refletir sobre a maneira como interpretamos nossa angústia. Será que temos que corresponder a todas essas normas e ideais? E se a angústia for um convite para refletirmos sobre o que realmente valorizamos, em vez de apenas seguirmos o que nos é imposto?


Ao reavaliarmos essas influências e começarmos a construir novas perspectivas, talvez possamos transformar a angústia em um impulso para entender melhor a nós mesmos e nos libertar de expectativas que não são verdadeiramente nossas.



 
 
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